Acusado de embolsar R$ 391.100,86 a mais, de forma ilegal, na Câmara de Vereadores de Maceió, o ex-presidente 
Arnaldo Fontan briga, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para esticar de 21 para 30 o número de vereadores em Maceió e, assim, assumir uma das vagas na Casa de Mário Guimarães.
A decisão do STJ deve ser dada nos próximos dias. O processo está nas mãos do presidente do STJ, ministro Felix Fischer. O ex-vereador é irmão do presidente do Tribunal de Contas, Cícero Amélio.
Fontan questiona a decisão da presidência do Tribunal de Justiça alagoano, em dezembro do ano passado, que obrigou a Câmara a diplomar 21 vereadores e 10 suplentes.
Fontan, o ex-presidente da Câmara, Galba Novaes e os funcionários do Legislativo Municipal Carlos Alberto Ferreira dos Santos, Teresa Holanda e Ricardo Tenório Peixoto receberam R$ 2,1 milhões a mais dos cofres públicos e terão de devolver o dinheiro. A ação foi proposta, na tarde desta segunda-feira (25), pelo Ministério Público Estadual.
