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Acusado de assassinato, Chico Tenório não é mais monitorado pela Justiça

Acusado de assassinato, o ex-deputado federal Francisco Tenório (PMN) deixa de ser monitorado por tornozeleira eletrônica e pode deixar Maceió, sem correr o risco de voltar à cadeia. A decisão é da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

Tenório ficou preso um ano e 14 dias. Foi libertado em 17 de fevereiro, com tornozeleira eletrônica. Chico Tenório, responde pelo assassinato do cabo da Polícia Militar, José Gonçalves, em 1996, em um posto de gasolina. Ele ainda é acusado na morte de Cícero Belém e José Alfredo Raposo Tenório Filho, mortos em 2005, instantes após terem saído da casa do delegado, no condomínio Aldebaran, um dos mais luxuosos de Alagoas.

Tenório é acusado ainda de matar o fazendeiro Fernando Fidélis, que estava preso por assassinato. Ele foi morto na cadeia em outubro de 2005.

Ano passado, Tenório e o prefeito afastado da cidade de Traipu, Marcos Santos, organizaram uma festa de Natal na cadeia, com direito à presença da família e fotos no Facebook. A repercussão do caso fez a Justiça determinar o fechamento da Casa de Custódia, na capital, local onde estavam presos. Na cadeia, estava a prefeita da cidade de Chã Preta e mulher de Chico, Rita Tenório.

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