Houve tempos na Nova República em que a oposição era mais qualificada.
Eduardo Suplicy, Maria da Conceição Tavares, Darcy Ribeiro, Roberto Campos (o avô).
Poderia-se não concordar com as ideias deles mas havia seriedade na apresentação delas.
Nesta quinta o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) apresentou a prova bomba para derrubar o presidente Lula: a cueca de um golpista filmado derrubando uma obra de arte durante os ataques de 8 de janeiro.
Talvez profundo conhecedor do assunto, disse que a cueca tem perfil diferente das características das roupas dos patriotas.
Segundo revela Guilherme Amado:
“Ocorre que o perfil característico dele destoa sobremaneira do perfil característicos dos cidadãos patriotas que ficaram 70 dias seguidos em manifestação, pois (1) vestia a camisa do Presidente, o que por consenso foi vedado nas manifestações; (2) tem duas passagens na polícia por tráfico de drogas, a qual o ex-presidente Jair Bolsonaro sempre combateu e cujos traficantes, sabidamente, são contra; (3) a forma de utilizar a calça, aparecendo a cueca, é típica vestimenta de revolucionários e não de cidadãos conservadores e patriotas”.
O documento foi apresentado nesta quinta-feira (2/3) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lura (PP-AL). Nele, Jordy relaciona uma série de argumentos para demonstrar uma suposta omissão do presidente e dos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Múcio, em ações para evitar a invasão das sedes dos Três Poderes, diz Amado no Metrópoles.
Finalmente o bolsonarismo terá mais assunto para os próximos dias.