Neste ponto o senador Rodrigo Cunha, tratado como futuro vice-prefeito, e JHC se parecem: tentam mostrar que ações ou planos são desvinculados dos investimentos federais.
É a estratégia ‘nem nem’ – não são nem Bolsonaro nem Lula. Isso sempre ajudou Rodrigo Cunha, e também beneficia JHC.
Em alguns momentos, porém, a pressão é maior. JHC se identifica como o mais fiel dos bolsonaristas ao lado do ex-presidente. Ou subindo no palanque, com Lula e os Calheiros.
Rafael Brito, nome da oposição, é quem deve obrigar o prefeito a sair da zona de conforto.
E receber a paga. A Petrobras anunciou reajuste da gasolina e do gás de botijão. Quem cozinha e dirige vai sentir o impacto.
Basta JHC associar o reajuste a Lula. E atingir o pré-candidato a prefeito do MDB.
A dúvida é saber quem tem interesse em associar a máscara ao rosto.
Porque quem bater, vai levar.