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A estranha mediocridade da esquerda alagoana, sobre o futuro da Casal

As direções nacionais do PP e do PSB foram  ao STF para barrar a concessão dos serviços de água e esgoto em 13 cidades da região metropolitana de Alagoas, o chamado “Bloco A”.

Os dois partidos estão em lado contrário ao do Governo estadual e, no mérito, querem ter uma parte do controle sobre os R$ 2 bilhões, o valor da outorga.

É provável que as ações na Justiça não prosperem. E há pressa do Governo em leiloar o Bloco B, o que deve acontecer em dezembro.

Mas, e os outros partidos, em especial a esquerda? Por onde andam?

O PT e o PC do B estão do lado do Governo.

O PDT está com o PSB, mas optou em não entrar na Justiça contra o leilão, apesar do vice-prefeito Ronaldo Lessa ser contrário à privatização.

PCB, Rede, PSOL, PCO e Unidade Popular (UP) locais optaram por ações de pouquíssima relevância sobre os destinos da água e esgoto dos alagoanos.

Fato é que estamos discutindo, numa pandemia e rasa participação da sociedade civil organizada, o presente e o futuro de 3 milhões de pessoas.

No final de agosto, a BRK anunciou reajuste de 8% dos serviços de água e esgoto a partir de outubro. Quem foi à Justiça contra este reajuste? O prefeito JHC, o senador Rodrigo Cunha e o deputado Davi Maia.

Eles conseguiram uma liminar, mas é bastante provável que, no mérito, a Justiça conceda este reajuste. Há dois anos não há aumento da tarifa de água, temos a inflação, os custos disparando e a BRK quer lucros. Os mais pobres que se arranjem.

No próximo ano, que é eleição, estes personagens vão também exibir suas posições sobre a concessão da água e do esgoto em Alagoas.

E a esquerda? Será o eco dos medíocres.

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