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A esquerda, o apartidarismo e a direita

O quadro eleitoral vai ganhando forma em meio à fumaça. Tudo parece confuso, mas não está.

Confusão de fato está no eleitorado, que cada vez menos entende o que é  um projeto de governo, propostas partidárias, vínculos socialmente postos entre a representatividade pessoal e a coletividade. Aprofundando a prática personalista do voto!

A nossa direita ortodoxa se lambuza.

Põe e retira rostos, sem alterar um milímetro suas práticas arcaicas de gerência do poder!

Sai um coringa, entra outro. A fidelidade ideológica da classe dominante prevalece. Diminui o alcance da participação social. Arrebanha o voto, como sempre soube fazer.

Perspectivas ? Dependerá da capacidade de negociação da esquerda entre si. Em eleição não é possível ser apartidário, nem é coerente estar isolado, quando o contexto encontra-se mapeado pelas mais antigas legiões de coronéis sobre as quais a nossa história conta tristes lendas.

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