Levando em conta os documentos da comissão nacional da verdade, a ditadura militar brasileira matou 434 pessoas, a maioria dos assassinatos entre 1964 e 1985.
Mas esses números podem ser ainda maiores, levando em conta que o aparelho estatal de repressão monitorou 25 mil pessoas, somente em 1972.
Um relatório do serviço secreto da aeronáutica mostra que foram identificadas 47 organizações contrárias aos militares no poder. A mais perigosa delas segundo os agentes da repressão era o PCB, o partido comunista Brasileiro, com 17.000 integrantes.
As universidades também eram vistas como focos de subversão que deveriam ser contidos. Elas eram consideradas um dos focos de atração ideológica.
Havia o que os militares chamavam de “subversão branda e de difícil acesso”, agentes propagadores do comunismo. O meio universitário, por exemplo, era visto pelos militares como “o celeiro de todos os nossos problemas”.
Essas informações foram capturadas por Jamil Chade e publicadas em seu blog.
E qualquer semelhança com que a era Jair bolsonaro faz ou deseja fazer na atualidade não é mera coincidência.