Será ainda esta semana o encontro entre o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT) e o prefeito Rui Palmeira (PSDB).
Há uma pendência entre o PDT e o PSDB em Maceió.
Pendências significam cargos na era tucana.
Mas Ronaldo é aliado do governador Renan Filho, que movimenta a administração para lançar candidato a prefeito em Maceió no próximo ano.
Se depender de Rui, Ronaldo estará ao lado dele no palanque para a reeleição.
Só que o ex-governador ainda não enterrou o passado da traição com Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Os dois eram aliados em 2006.
Até que Téo Vilela desconstruiu a aliança.
Dez anos depois, Ronaldo e Téo podem estar juntos e com o mesmo candidato. É o milagre da política.
O PDT fez um encontro na semana passada a portas fechadas.
E decidiu que esperaria a posição de Renan Filho.
Ora, mas o PDT depende do PMDB para decidir alguma coisa?
Sim, disseram os pedetistas.
E para contornar, Ronaldo e Rui conversam em Brasília.
O hoje deputado federal é líder da bancada alagoana. Não vai aparecer amanhã em Inhapi hoje, ao lado da presidente Dilma Rousseff.
Isso é reflexo da posição do PDT em meio as discussões sobre o impeachment, o ajuste fiscal e principalmente os cargos federais rifados em meio a crise política.
Ronaldo e Rui juntos: esse pode ser o início da costura entre os Calheiros e os Palmeira.
Até onde as pesquisas indicarem quem será o predador de quem.