Mulher morre na capital após cirurgia plástica em clínica

A cirurgia começou às 15 horas e teve uma parada cardiorespiratória

Atualizada às 09:54hs

Uma mulher morreu após uma abdominoplastia- uma cirurgia estética na barriga- em uma clínica na capital. Segundo informações do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, Raquel Martins Damasceno, de 47 anos, deu entrada às oito da manhã desta terça-feira na clínica- ainda não identificada.

Às 15 horas, ela teve uma parada cardiorespiratória. Como a clínica não tinha UTI, ela foi levada para outro hospital em uma ambulância do Samu, mas chegou morta.

Raquel Martins deixa três filhos.

10 respostas

  1. Prezados leitores,
    Estamos profundamente indignados com o médico cirurgião-plástico Walter França, responsável pela morte de Raquel Martins , vítima de uma lipoaspiração realizada por ele na clínica de olhos em Maceió neste terça -feira , onde a paciente apresentou embolia gordurosa por conta do trauma da cirurgia levando gordura a corrente sanguínea, tendo como CONSEQUÊNCIA a parada respiratória.Esse médico deveria ser cassado pela negligência em fazer uma cirurgia de 7 horas, tida de grande porte em uma clínica de olhos …………..um verdadeiro irresponsável e que o CRM precisa puní-lo………… Dra. Karina Leite

  2. Irresponsável é a susposta “Dra.” que escreveu acima, mostrando imensa falta de conhecimento. Fatalidades pode acontecer em QUALQUER cirurgia plástica, por melhor que seja o médico. Não existe procedimento cirúrgico cem por cento seguro. O IML já deu parada cardíaca como a causa da morte(a parte de embolia gordurosa foi dado pela Santa Casa), o que retira a culpa da cirurgia. E mesmo se a causa fosse a embolia gordura, esta não ocorre apenas por falha do médico. Walter França é um dos melhores cirurgiões plástico de Maceió, por muitos considerado o melhor. Ele tem várias décadas de profissão e realizou dezenas de milhares de cirurgias, sendo esta a primeira aonde aconteceu algum problema. E para sua informação, “Dra.”, a cirurgia em questão é considerada de médio porte e a clínica de olhos( que de “de olhos” só tem o nome) tem uma excelente estrutura. Sendo equipada de todos os equipamentos necessários. Não a toa alguns dos melhors cirurgiões plástcos de Alagoas realizam cirurgias lá. Termino este comentário citando o excelente artigo de Ronald Mendonça (cirurgião e membro da AAL) na Gazeta da Alagoas:
    “A morte inopinada de uma jovem durante uma corriqueira cirurgia plástica vem mobilizando a libido dos alagoanos. Mórbidos, somos pródigos em más notícias. Na esteira da comoção e na incessante busca de culpados, tem-se responsabilizado a ausência de UTI como causa da evolução fatal. Tendo à cabeceira experientes profissionais, pelos relatos, a paciente recebeu os cuidados requeridos no próprio Centro Cirúrgico, que é por si só uma grande UTI, equipada para assistir doentes graves.Nessas circunstâncias, a paciente teria que ser a posteriori acompanhada numa UTI.[…] não obstante orientações médicas (e odontológicos) possuírem confortáveis margens de segurança, não se escapa das complicações. Não existe procedimento 100% seguro. […]
    Entre os casos rumorosos, Tancredo Neves, Lara Resende, a saudosa cantora Clara Nunes e o jogador Geraldo, promessa do Mengão nos anos 70, caíram, infelizmente, no lado improvável das estatísticas.[…] Por último, não se deve ser esquecer de que as melhores equipes detém os menores índices de complicações e os maiores resultados… “

    1. eu tambem acho DR WALTER FRANÇA MMAARRRAAAVVIILLHHOSS00000!!! um excelente médico, ele não tem culpa do aconteceu.

      1. Quantas pessoas tem que morrer para se começar a toma providências pára evitá-las. Será prudente realizar uma cirurgia com 7 horas de duração(como afirmou-se acima)em uma clínica de olhos que não tem UTI? É claro que não existe cirurgia 100% segura, mas não se pode agir de forma irresponsável e depois simplesmente alegar isso. As falhas, se ocorreram, serão apontadas pelas autoridades. Isso é que esperamos.
        Não merece crédito quem sem qualquer informação ou conhecimento específico do caso(pelo menos não expôs isso) vem dizer que o médico não tem culpa por que é “MMAARRAAVVIILLHHOSS!!!”, Deve ser parente dele.

        1. Eu não sou médica, mas venho de uma família de profissionais da saúde que estão muito bem informados acerca desse meio, em que todos têm a mesma opinião que aqui expus. E não sou parente do médico, mas conheço longos relatos de sua grande competência.
          As informações que aqui expus têm embasamento no laudo do IML, no depoimento do Fernando Pedrosa (presidente do CRM-AL) e no texto do Ronald Mendonça(grande médico ao contrário da suposta “dra” que comentou em um dos posts acima).
          Em entrevista que a mídia televisiva sensacionalista e tendendenciosa para macular e deturpar informações não mostrou (mas se você procurar você encontra), Fernando Pedrosa declarou que falta de UTI não seria uma motivação para responsabilizar o Instituto de Olhos. “Quanto a isso não há problema. O porte da cirurgia não justifica uma unidade com UTI. Há o risco cirúrgico, mas até no consultório odontológico existem riscos com os procedimentos. Este caso não é tão simples, claro, mas a abdominalplastia é uma cirurgia de médio porte, feita no tecido subcutâneo e sem abertura de cavidade, não caracterizando a necessidade de ter uma UTI.[…]O que precisamos saber é se o hospital possuía desfibrilador, além de quais medicamentos utilizaram na paciente. Pelo relato que li na imprensa, o procedimento transcorreu de maneira correta. Ela foi reanimada dentro do próprio centro cirúrgico, foi providenciada uma vaga e o transporte foi feito de forma adequada. Mas vamos apurar se todos esses procedimentos foram efetivamente feitos adequadamente”. Ou seja, ao contrário do que você acha, uma clínica não precissa ter UTI. Já foi feito um laudo, não divulgado pela impresa urubu, que já comprovou que a clínica têm todo o equipamento necessário para a prática de cirurgias plásticas(claro que a mídia maculadora e manipuladora não quis divulgar isso). Mesmo uma clínica com o nome de clínica de cirurgias plásticas(o que o IOM é, só não tem no nome) não necessita ter UTI para funcionar.
          Como demonstrei, tenho sim conhecimento específico e aprofundado no caso, quase toda minha família trabalha na saúde.
          Claro que boa parte da mídia divulgou informações deturbadas sem o mínimo conhecimento de causa, mas tudo que informei tem embasamento como já demonstrei.

          Se você quizer ser mais leigo seguidor da doutrina do achismo que jorra seu desconhecimento, passar bem. Mas uma clínica de olhos perfeitamente equipada sem UTI(pois como já demonstrei com fala do presidente do CRM-AL, clínicas não precissam ter UTI)pode sim funcionar e realizar cirurgias, o que aconteceu foi uma triste fatalidade.

    1. Assim como nada é 100% confiável .. Ninguém pode afirmar que se na hora da complicação imediatamente ela estivesse na UtI do próprio hospital .. Ela teria morrido .. Acho q as chances são maiores e que todas as possibilidades devem ser pesadas antes da cirurgia #fato!!! Pra isso não tem desculpa ..

    2. Fácil é vir tirar a responsabilidade do médico .. Quando não foi seu parente que se submeteu a uma cirurgia de 7 horas em um hospital muito mega ultra preparado q não tinha Uti .. Ah francamente , isso é ridículo .. Se o hospital tivesse Uti e mesmo assim ela não tivesse resistido ..não teríamos duvidas D q todos os cuidados para a cirurgia foram tomados .. Isso mostra q com a vida não se brinca e não é vídeo game q podemos voltar e fazer diferente .. Por tanto não deve existir brechas .. Tem q ter equipamento completo (UtI para casos como esse

  3. Como o próprio presidente do CRM-AL já declarou, uma clínica não é obrigada a ter UTI para poder realizar uma cirurgia plástica(exceto se a senhorita acima achar que sabe mais do que ele). Tanto que a maioria das clínicas de cirurgia plástica não têm UTI, até porque não é uma exigência legal. Se fizer muita questão de operar onde tenha UTI, exija operar em um hospital, a maioria dos cirurgias aceita e mesmo que operem em uma clínica, o paciente pode pedir que operação seja realizada em um hospital. E além do mais, todo o procedimento que deveria ser realizado em casos de fatalidades como essa o foi, conforme depoimento do próprio presidente do CRM.

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