Manifestantes se espalham nas ruas de Maceió

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Milhares de manifestantes tomaram conta das principais ruas de Maceió para pedir o fim da corrupção, a saída do
governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), a não-votação da PEC 37 e o projeto de “cura-gay”.

Até um caixão, simulando o enterro do governador, foi posto na multidão. Houve até velório.

Concentrados na praça do Centenário (bairro do Farol, parte alta da capital), eles seguiram com dois trios elétricos pelas ruas do Centro, passaram pelo Tribunal de Justiça, Câmara de Vereadores e, ao seguir para a Assembleia Legislativa- que estava fechada, porque os funcionários receberam informação que o prédio seria invadido- eles se dividiram: uma parte seguiu para a orla de Maceió; outra parou em frente à TV Gazeta, gritando palavras de ordem contra o senador Fernando Collor (PTB), que é o principal acionista da retransmissora da Globo em Alagoas.

Segundo os manifestantes, 30 mil pessoas participaram do ato. Para a Polícia Militar, foram 15 mil. Os trios elétricos foram pagos pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Segundo o presidente da entidade, Izac Jackson, o movimento era “apartidário”.

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O protesto foi pacífico, mas um grupo tentou invadir lojas do Centro da capital. E foram impedidos por um “cordão humano”, pedindo que a manifestação fosse pacífica. Insatisfeitos, eles tentaram derrubar os portões de outras lojas e jogaram uma bomba que atingiu um jovem de 15 anos. Ferido, ele foi colocado em uma viatura da Polícia Militar e encaminhado ao Hospital Geral do Estado.

 

 

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