Caso Bárbara Regina: MP descarta personalidade criminosa de estudante

A estudante Bárbara Regina Gomes da Silva, desaparecida após sair de uma boate na Ponta Verde, em setembro do ano barbarapassado, cujo corpo ainda não foi localizado, não era garota de programa e nem usava cocaína, ao contrário do que diz versão apresentada pela Polícia Civil (PC), em entrevista coletiva, no dia 25 de abril.

De acordo com as primeiras investigações do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual, Bárbara Regina era uma jovem trabalhadora,centrada e de vida regrada.

“O contexto das provas obtidas pelo Ministério Público Estadual sobre o caso nos indica que Bárbara Regina não era garota de programa e também não era usuária de drogas”, disse o coordenador do Gecoc, o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça.

Segundo ele, o Gecoc investiga o caso há pouco mais de uma semana, junto com o promotor do caso, Marcus Mousinho.

Alfredo Gaspar de Mendonça disse também que o Ministério Público Estadual convocou donos de sites que oferecem garotas de programa para depor.

“Todos disseram não conhecer Bárbara Regina e que o nome dela não constava nesse meio, ou seja, Bárbara era totalmente alheia a este ambiente de prostituição”, disse o coordenador do Gecoc, promotor Alfredo Gaspar de Mendonça.

Ao dissociar a figura de Bárbara da prostituição e do consumo de cocaína, as primeiras conclusões das investigações do Gecoc também quebram a versão de que a estudante teria sido assassinada a mando de Vanessa Ingrid, que está presa e é suspeita de também tramar a morte da jovem Franciellen da Rocha, que foi torturada e queimada viva no início do ano, na Serraria, em Maceió.

“Pelas provas que temos, podemos dizer que Vanessa Ingrid nem conhecia Bárbara”, diz o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça.

Fonte: Gazeta de Alagoas

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