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Caminho estreito: interesses coletivos

Tiago Zurck é professor doutorando da UFAL
Entendo porque as pessoas preferem a escolha de não enxergar os problemas coletivos que se multiplicam na pauta diária: educação e saúde com problemas; corrupção, assédios moral nas instituições públicas, descriminação, exclusão econômica e social dos sujeitos, etc

Fazendo uma analogia com a uma passagem bíblica… Assumir as bandeiras socialmente coletiva é escolher o CAMINHO ESTREITO, cheio de espinhos e são poucos que escolhem passar por ele. A maioria das pessoas, nas suas lutas individuais escolhem o caminho largo, espaçoso.

Não é fácil lutar pelo ideal da educação e saúde pública com qualidade socialmente referenciada. Lutar por esses ideias é contrapor-se a dominação e direção que o capitalismo vem dando via governos e elites nas sociedades aos rumos das dimensões sociais na lógica do mercado e do privado.

Por sua vez essa direção apresenta-se para a maioria da população como a única solução possível para as crises que a saúde a educação vivenciam. Políticas paliativas são adotadas e a população sem uma análise crítica de modo mais aprofundado é cooptada peas idéias hegmônicas que são viabilizadas pelo Estado burocrático e os aparelhos privados de hegemonia da sociedade civil organizada.

Lutar, portanto, significa contrapor-se aos mecanismos de dominação e direção do Estado e das elites bem como busca pedagogizar as massas numa educação contra-hegemônica.

A tarefa não é fácil! É difícil! leva tempo e é desgastante.

A seara é grande!!

SOBRE O AUTOR

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