Desembargador nega integrar máfia da merenda

O desembargador e ex-presidente do Tribunal de Justiça, Washington Luiz Damasceno Freitas, negou que esteja respondendo inquérito no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ou Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a máfia da merenda.

Segundo ele declarou ao blog do jornalista Ricardo Mota, em junho do ano passado, a então corregedora Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, encaminhou documentação ao CNJ na condição de informante.

Sobre as investigações do MP local, a respeito da SP Alimentação:

“Houve, sim, a suspensão do contrato com empresa. Um ato unilateral, que o então desembargador Fernando Tourinho, no julgamento de um agravo, considerou ilegal, concedendo uma liminar beneficiando a SP Alimentação.  Quando o caso foi redistribuído para mim, em novo pedido apresentado pela empresa, eu decidi pelo cumprimento da liminar que já havia sido concedida pelo desembargador Fernando Tourinho. A prefeitura não vinha cumprindo a decisão”, disse.

A respeito do chefe de gabinete dele, Morgan Campos Lisboa- que teria recebido os R$ 400 mil de propina: “Não presta serviços ao gabinete dele desde 2005, apesar da ligação entre ambos – ele também é de Piranhas. Na semana passada, Morgan Campos Lisboa foi exonerado do cargo em comissão no TJ. Ele não apresentou uma certidão negativa solicitada em portaria pelo presidente do TJ, desembargador José Carlos Malta”.

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