Em resposta a Collor-2014, Vilela se aproxima de Lula

O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) deu novos passos, de olho nas eleições de 2014. Ele disputa a única vaga ao Senado. Nela, está sentado o ex-presidente Fernando Collor (PTB).

E Collor antecipou as eleições. Quer desgastar o Governo tucano. Qual a estratégia de Collor? Nenhuma. Qual o foco a ser usado contra Vilela? Nenhum.

E quem o senador escuta? Ninguém.

Neste final de semana, em resposta a Collor, Vilela pôs o dedo no olho do furacão.

No dia 27 de outubro, Vilela- que também é ex-presidente nacional do PSDB- fez questão de mostrar as (ótimas) relações dele com o ex-presidente Lula. No dia do aniversário dele, Vilela declarou- via twitter- que havia desejado os “parabéns” ao ex-presidente.

Falou de assunto de forma incomum: pública. O assunto era privado. E um dia antes da eleição- com a troca de agressões entre tucanos e petistas em rinha de sangue, pela internet.

“As divergências partidárias nunca foram obstáculo para nossa amizade e parceria de seu Governo com a nossa gestão em Alagoas”. Mais adiante, outra mensagem via twitter: “Sou muito grato pela forma republicana com que Lula tratou nosso Governo enquanto esteve na Presidência”.

O quê tem a ver Collor com Lula? Muita coisa. Mas, após as eleições deste ano, Lula trouxe aos palanques o passado da campanha colorida. E chegou a comparar José Serra a Collor.

A um Collor sem estratégia- ou usando o velho estilo de 1989- Vilela usa a sua para se aproximar do ex-presidente Lula e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB)- os socialistas fazem parte da base aliada do Governo tucano em Alagoas.

PSB e PT foram os partidos que mais cresceram nestas eleições.

Vilela e seu jeito de ser petista-camaleônico pode dar a Collor uma nova forma de fazer política: no banco dos aposentados.

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