Comerciante atingido por explosão está com suspeita de morte cerebral

Diário de Pernambuco

A equipe médica do Hospital Getúlio Vargas iniciou procedimento para verificar a morte cerebral do comerciante Luandson José Silva de Oliveira, de 19 anos, que teve as duas pernas amputadas, após a explosão de um cilindro de gás na Praça Farias Neves, perto da entrada do Parque Dois Irmãos, no Recife, na última sexta-feira. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, o procedimento para verificar a morte cerebral demora entre seis e oito horas, com vários exames.

Apesar de ter sido submetido a uma cirurgia vascular para conter a hemorragia no local da amputação, no sábado, o estado de saúde de Luandson é considerado gravíssimo. Ele teve as pernas decepadas durante a explosão.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, a outra vítima do acidente, Marcelo de Paula Santos, de 42 anos, que também está internado na UTI do Hospital Getúlio Vargas, está se recuperando bem, estável, e já respira sem ajuda de aparelhos. Marcelo teve as pernas mutiladas na explosão e precisou passar pela amputação dos membros quando chegou ao Getúlio Vargas.

O acidente com os dois comerciantes aconteceu no início da tarde de sexta, quando eles enchiam balões de festa utilizando três cilindros de gás (provavelmente com substância de fabricação caseira), quando um deles explodiu. Ao todo, sete pessoas ficaram feridas, sendo três crianças que foram socorridas com queimaduras e escoriações para a UPA dos Torrões e liberadas ainda na sexta-feira.

Também foi socorrido e liberado em seguida Geraldo da Conceição Filho, 17 anos (levado para a UPA da Caxangá). José André da Silva, 37 anos, teve queimaduras de segundo grau, foi levado para o Hospital da Restauração, onde permanece internado.

O Instituto de Criminalística (IC) recolheu amostras dos cilindros e de outros materiais encontrados no local para analisar o que pode ter provocado a explosão.

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