CUT Alagoas apóia greve dos servidores públicos federais‏

Assessoria

A Central Única dos Trabalhadores – CUT/AL declara total apoio à greve nacional dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público Federal, por reajuste salarial com ganho real, Plano de Cargos e Salários, melhores condições de trabalho e por investimento na qualidade dos serviços públicos prestados à sociedade.

A greve está muito forte e ganhando a cada dia mais adesões, até que o governo apresente uma contraproposta que atenda às reais necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras e da sociedade em geral. Isso faz parte do processo de negociação e as categorias não irão abrir mão desta conquista democrática, apesar das medidas duras que o governo vem adotando para enfraquecer o movimento, como decreto anti-greve e o corte de dias parados nos salários. Essas medidas só contribuíram para aumentar o conflito e colocar os/as trabalhadores/as em posição de embate. Como a história já comprovou, a CUT é a Central mais experiente e preparada para este tipo de luta.

“Nossa resposta terá que ser firme. Além de fortalecer a greve, junto com todas as entidades que representam os servidores públicos Federais, a CUT nacional entrará na justiça, junto com as Confederações, com uma ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o Decreto Governamental nº 7.777, que prevê a substituição dos servidores públicos Federais em greve, por servidores estaduais e municipais”, lembra a presidenta da CUT Alagoas, Amelia Fernandes. Esse decreto 7.777 fere o direito legítimo de greve e abre um precedente perigoso, que poderá enfraquecer a luta dos próprios servidores Estaduais e Municipais”, reforça a presidenta.

“A CUT Alagoas é definitivamente contrária a este decreto autoritário e prejudicial à classe trabalhadora como um todo. Solicitamos inclusive que, especialmente os/as companheiros/as do serviço público Estadual e Municipal, que possuem remuneração menor e podem ser obrigados/as a substituir os companheiros e companheiras dos órgãos Federais sem nenhum adicional, que não aceitem essa imposição e resistam às ameaças do governo”, apela Amelia.

Vamos consolidar a construção classista dos servidores públicos das três esferas de governo e mostrar para o governo Federal que o caminho para terminar com a greve é o diálogo, a negociação e o acordo.

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