Integrantes das Forças Armadas poderão reforçar a segurança nas eleições deste ano e as eventuais atuações do grupo deverão ser filmadas e fotografadas para permitir a identificação de possíveis agressores e perturbadores e, principalmente, para servir de prova judicial.
As informações são da Agência Estado.
As regras de conduta estão num acordo assinado na última quarta-feira (25) entre presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia Antunes Rocha, e o ministro da Defesa, Celso Amorim.
Pelo acordo, os militares não deverão comparecer fardados em comícios políticos, para impedir a interpretação de que seriam apoiadores ou teriam simpatia em relação a algum candidato ou partido.
Também ficou estabelecido que o contato entre militares e candidatos, militantes ou partidos deve ser evitado. E, antes do emprego da força, a tropa deverá usar medidas de dissuasão e negociação. A utilização de munição real somente é admissível como último recurso.