Primeiro desafio dos candidatos a prefeito em Maceió: mostrar quem apoia quem na disputa à chefia do Executivo.
E saber se, ao mostrar os rostos de cada um, o eleitor segue adiante na opção.
O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) vai mostrar os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB).
Está em vantagem: na eleição passada, usou a mesma estratégia e ganhou do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) na capital.
Leva ainda o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP).
O deputado federal Rui Palmeira (PSDB)-preferido do governador- leva o pai dele, o ex-governador Guilherme Palmeira; o senador Benedito de Lira (PP); e, claro, o governador.
Vilela tem uma rejeição que preocupa os tucanos; e Rui tem o apoio dos usineiros, tradicionalmente um setor que acumula críticas em Maceió.
Rui Palmeira está em vantagem: tem índice de rejeição menor que Lessa.
Alexandre Fleming mostra a vereadora Heloísa Helena (PSOL) e sua história como senadora, reconhecida nacionalmente.
Se cair na vala comum da esquerda alagoana- falar da crise financeira internacional, das bandeiras comunistas da União Soviética ou aulas na TV sobre o final do capitalismo- perderá a chance de mostrar o jogo eleitoral e político de cada um dos personagens na votação. E, há muitas histórias a contar.
Jeferson Morais (DEM) e Nadja Baía (PPS) não tem o apoio de ninguém; e, ao mesmo tempo, levam o símbolo do Governo o escudo.
Galba Novais e Rosinha da Adefal estão órfãos; terão pai e mãe se crescerem, em números, na disputa, e atingirem os mais altos lugares da campanha.
Mas, os dois querem isso?