Morte de torcedor: Comando do CPC reconhece erro na segurança da partida‏

Enquanto o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, divulgava pelo twitter a prisão de  Al Unser Ayslan Silva do Nascimento, 21 anos, acusado de ter sido o autor dos disparos que matou o jovem  Jônatas Daniel dos Santos, 24 anos, na porta do estádio Rei Pelé, eu questionei ao secretário o que tinha dado errado para que as duas torcidas tivessem se encontrado na saída do estádio. Dário César como sempre, não me respondeu, e não me respondendo, não respondeu a sociedade, nem a família de Jônatas Daniel, que no velório denunciavam a falha na segurança montada pela PM.

Hoje (09), o comandante de Policiamento da Capital (CPC), coronel Gilmar Batinga, reconheceu em entrevista ao portal Tudo Na Hora, que o encontro da Comando Vermelho com a Máfia Vermelha, na porta do Rei Pelé, não foi o único erro cometido pela PM na segurança montada para o jogo CRB e América-RN.

Falta de revista nos ônibus que vieram do Rio Grande do Norte, falha na revisa dentro do estádio, já que integrantes da torcida potiguar chegaram a solta duas bombas nas arquibancadas do estádio, falta de um cordão de isolamento das duas torcidas dentro e fora do estádio, foram os erros cometidos pela equipe de policiais que deveriam proteger a vida de quem vai para o estádio torcer pelo seu time do coração.
Batinga prometeu apurar as falhas e responsabilizar o oficial que comandou a Operação de Segurança no Rei Pelé. Questionado sobre o nome do oficial, Batinga disse não se lembrar no momento.
É o que esperamos, que esse tipo de erro infantil e irresponsável não se repita, e que os responsáveis sejam punidos, para que pessoas inocentes não voltem a perder a vida de forma tão banal.

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