Não foi possível unir a oposição em Maragogi. Para enfrentar Henrique Madeira, sobrenome herdado do atual prefeito, Marcos Madeira, o major Paulo Nunes e o ex-prefeito Fernando José Lira lançaram-se, em separado, na disputa.
É uma estratégia arriscada. Em Palmeira dos Índios, Patrícia Sampaio e Petrúcio Barbosa enfrentam o atual prefeito, James Ribeiro- que tem no palanque o governador Teotonio Vilela Filho e o senador Renan Calheiros.
Sem chance de compor no palanque, Alves Correia corre por fora, sozinho, enfrentando a deputada federal Célia Rocha e o ex-secretário de Articulação Política, Rogério Teófilo.
Na contra mão, Marechal Deodoro uniu a oposição em torno de Júnior Dâmaso. A oposição é: o vice prefeito, Doutor Petrúcio (o Fifi) e o deputado Marcos Barbosa, que desistiu da disputa para apoiar o irmão do ex-prefeito, morto este ano, Danilo Dâmaso. Todos para enfrentar o atual prefeito, Cristiano Matheus.
Em duas cidades- onde os prefeitos estão afastados- os vices também integram a oposição. Em Anadia, o vice José Augusto, que assumiu logo após a prisão de Sânia Tereza- acusada de matar o médico Luiz Ferreira- disputa os votos. Edmundo Dâmaso também confirmou candidatura.
Já Sânia apoia Gabriel Jatobá, irmão de Fábio Jatobá, o prefeito de Roteiro acusado de integrar a quadrilha que desviou R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa.
Rio Largo também terá o ex-preso, por corrupção, Toninho Lins, ainda prefeito- afastado do cargo. Ele enfrenta, diretamente, a sua vice, Fátima Correia, à frente do Executivo.
