Na terra que lidera em porcentagem de famintos (36,7% das famílias), a classe política exibe milhões e bilhões de reais trazidos para obras, projetos etc. O poder exibe os ricos do setor público. E o desenvolvimento sustentável é um objetivo quase impossível.
Levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis, que lançou o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), mostra que todas as cidades alagoanas estão em nível baixo de desenvolvimento. Ou seja: bem distantes de erradicar a pobreza e a fome, sem políticas de promoção da saúde nem educação, saneamento e redução das desigualdades. Isso significa que Alagoas não deve cumprir os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela ONU até 2030.
Enquanto isso, Alagoas já teve recentemente presidente da República, presidente do Senado reeleito três vezes, ministros de Estado, do STJ. Todos festejados pela imprensa e cercados pelos lambe-botas.
E os alagoanos seguem a toada: matam muitos leões por dia, para sobreviver.
O tal do progresso não é para todos.
