Em uma entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, mencionou a criação de uma frente dos governos do Sul e Sudeste para ter maior protagonismo político em relação aos políticos de outras regiões. Ele acredita que o Consórcio Sul-Sudeste (Cossud) está ficando para trás em comparação com os consórcios de governadores do Norte e do Nordeste, que são supostamente mais politicamente organizados.
Essa declaração gerou ampla repercussão no meio político, com alguns governadores das regiões do Norte e Nordeste considerando tal postura como uma tentativa de dividir o país. O presidente do Consórcio Nordeste, João Azevedo, afirmou que a entrevista de Zema indica um movimento de tensão entre as regiões, especialmente porque o Norte e Nordeste têm sido historicamente penalizados pelos projetos de desenvolvimento nacionais.
Em resposta às críticas, Zema esclareceu que a união do Sul e Sudeste não tem a intenção de diminuir outras regiões, mas sim somar esforços. Ele afirmou que sua declaração foi distorcida e mal interpretada.
Além disso, políticos de outros estados também se manifestaram, defendendo a união federativa e a colaboração entre as regiões em prol do desenvolvimento do Brasil. Eles argumentaram que a competição entre as regiões é um equívoco e que é necessário fortalecer a união nacional.
No geral, as declarações de Zema provocaram um debate sobre a necessidade de uma maior integração e cooperação entre as regiões brasileiras, ao invés de estimular divisões e rivalidades. A busca pela união e pelo trabalho conjunto em questões de interesse comum é considerada fundamental para promover o desenvolvimento do país.
Com Agência Brasil
