É nítido que os juizes do TRE de Alagoas decidiram que o combate à violência político-eleitoral não é prioridade este ano, mesmo que o tema seja recorrente e novos casos sejam registrados e denunciados nas redes sociais.
A vereadora Teca Nelma e a deputada federal Tereza Nelma são as mais novas vítimas deste contexto. Ainda que apoiadas e fortalecidas por manifestações de solidariedade, o tribunal poderia delimitar os limites do inaceitável já que a cultura da impunidade não é exceção entre as instituições.
Esse culto ao silêncio ajuda a blindar o crime e os criminosos. Pode ser diferente, afinal o tribunal é caro demais de se manter numa terra tão pobre e ainda agenciada por coroneis.
Se as instituições não estão do lado dos pregadores da cidadania, quem nos defenderá?