Seria maravilhoso se com a escrita nós pudéssemos elaborar um roteiro diferente e resgatar com a ideia pelo menos uma parte do que nos foi tirado neste 2021.
Contudo, pode ser tétrico resgatar a lista de perdas, pois sabemos que por ela passam tantos sonhos, lutas e amores
No limbo estamos olhando na direção do futuro, e ele nos deu 15 dias para decidir os ideais que iremos listar.
Mas em 2022…não dá para planejar outra coisa que não seja votar contra Bolsonaro!
E sabemos que não teremos um cenário simplista.
Para derrubar o monstrengo fascistóide a candidatura de Lula (agora livre) traz os ventos do alento e a esperança de conter o fluxo letal das políticas de agora, mas não será apenas a presidência do país que deverá movimentar os debates e influenciar nossas escolhas, pois no pleito anterior uma leva imensa de conservadores ganhou tribunas estaduais e federal, e hoje precisamos impedir que eles retornem.
Além dos neo-parasitas acima citados, existem os negociadores antigos, viciados nos balcões da compra de votos, que explodem resultados desastrosos, como Arthur Lira, um carreirista alagoano que prejudica o país e deixa marca de lesa-pátria sem responder por isso em instância alguma.
As campanhas deverão ser densas. Lula tem chance de ser eleito, mas a governabilidade sempre pode encontrar o conluio do jogadores de dados, que se revelam descaradamente inimigos da nação.
Sim, o futuro pode oscilar entre a luz e a sombra, mas nossa escolha por um país livre de Bolsonaro precisa incluir o descarte do lixo novo e antigo que entulham os parlamentos brasileiros.