O secretário do Gabinete Civil toma posse nesta segunda-feira. Foi exonerado do Governo logo no 1º mandato de Renan Filho. Seria 1º suplente de Renan Calheiros ou vice-governador, no lugar de Luciano Barbosa.
Nem uma coisa nem outra.
E a saída de Farias do Governo coincidiu com a desarticulação da base de Renan Filho na Assembleia, o crescimento político de Jó Pereira (que esta semana conseguiu importante vitória com a aprovação de 1% do orçamento para o tratamento de pacientes com câncer), a retirada do governador das importantes discussões sobre o papel do Nordeste na era Jair Bolsonaro, a solidão de Cristhian Teixeira que terminou em seu desgaste e queda na Secretaria de Saúde, as reclamações públicas de Ronaldo Lessa sobre os cargos comissionados na Secretaria de Agricultura, a quase-morte da Arsal.
E, principalmente, a falta de um foco neste segundo mandato do governador. A obra que deve desafogar o trânsito na capital- o Eixo Cepa- está parada por causa de uma pendenga com o Ibama. E, agora, as tantas dúvidas em torno do fenômeno geológico no bairro do Pinheiro.
A construção do Hospital da Mulher está atrasada 1 ano; o Hospital Regional do Norte também. A nova AL 435, entre Passo de Camaragibe e Matriz de Camaragibe, parou porque se descobriram sítios arqueológicos que viraram uma Torre de Babel: nem Governo nem Iphan se entendem sobre o projeto.
Problemas do presente complicam o futuro: o candidato à sucessão palaciano é uma confusão entre Luciano Barbosa; o secretário de Infraestrutura, Maurício Quintella; o de Agricultura, Ronaldo Lessa; o deputado federal Marx Beltrão…
… e Jó Pereira no meio do caminho.
Fábio Farias volta ao Governo para dar ‘o eixo’ ao 2º mandato do governador.
Terá poderes como Álvaro Machado tinha quando Teotonio Vilela Filho era o governador.
Vamos ver.