Bolsonaro, segundo ele mesmo, não nasceu para ser presidente e sim militar.
A análise é do próprio presidente da República, que há dias atrás comparou administrar o Brasil a descascar um abacaxi.
No dia que Bolsonaro teve um ataque de “sincericídio”, o Banco Mundial divulgou relatório sobre o pobreza no Brasil.
De 2014 a 2017, mais 7,3 milhões de pessoas entraram nestas condições. O Brasil de Bolsonaro terá de encontrar uma saída, diz o Banco Mundial. Porque são 43,5 milhões de pessoas na pobreza. Quase 1/4 da população.
Paulo Guedes, o superministro da Economia, explodiu em audiência na Comissão de Constituição e Justiça. A reforma da Previdência é a única pauta do ministro.
E o Banco Mundial, em seu relatório, mostra preocupação com a Venezuela e o Brasil, de Guedes e Bolsonaro.
As imagens da pobreza na Venezuela poderiam nos assustar menos. Porque o brasileiro está com cada vez menos dinheiro para comer.
E, de acordo com o Banco Mundial, o Brasil deve ter alta do PIB este ano de 2,2%. Menos que a Colômbia.
A OCDE, o clube dos países mais ricos, estima menos no cenário de incertezas de Bolsonaro: 1,9% de alta.
Bolsonaro quer entrar no clube dos maiores PIBs do mundo.
O presidente tem razão: ele é somente um militar.
