O esquema de pagamento de um mensalinho de R$ 50 mil ao senador Aécio Neves envolvia o principal imposto cobrado em Minas Gerais: o ICMS.
Segundo as investigações da operação Ross, da polícia federal, a propina era paga através da Rádio Arco-Íris, de propriedade da família do senador, mas aquisição superfaturada do prédio do jornal Hoje em Dia, em Belo Horizonte, por R$ 17 milhões.
Em troca as empresas do grupo J& F, que controla a JBS, Conseguiram a restituição de créditos do ICMS, com a influência do senador no governo de Minas.
Ao todo, para o senador, foram repassados R$ 50 milhões de 2014 a 2017.
Aécio foi candidato a presidente da república em 2014. Dois partidos, o PTB e o Solidariedade, são suspeitos de terem aderido a campanha presidencial através da compra de apoio.