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Kelmann ou Marcelo? Quem vai para o sacrifício de olho em 2020?

Entrega de ônibus Para Semed Foto:Marco Antônio/Secom Maceió

O presidente da Câmara, Kelmann Vieira (PSDB), e o vice-prefeito de Maceió, Marcelo Palmeira (PP), estão sendo sondados para se lançarem ao Governo, com apoio do prefeito Rui Palmeira (PSDB), de olho na disputa à Prefeitura da capital alagoana (e maior colégio eleitoral do Estado) em 2020.

A estratégia dos tucanos é a mesma utilizada com Julio Cézar, hoje prefeito de Palmeira dos Índios. Ao desistir, em 2014, de ir ao confronto contra o então candidato ao Governo, Renan Filho, Eduardo Tavares (ex-prefeito de Traipu) era apoiado pelo então governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Saiu da disputa um mês após a convenção que o referendou candidato à chefia do Executivo. Téo Vilela, então, escolheu Julio Cézar, que perdeu a votação mas ganhou, 2 anos depois, a Prefeitura de Palmeira dos Índios.

O próprio Eduardo Tavares, na época secretário de Defesa Social, foi eleito, em 2016, à Prefeitura de Traipu, de onde renunciou em abril deste ano para concorrer a uma vaga para deputado federal.

Rui Palmeira procura um candidato para disputar o Governo. Já tem voto ao Senado: é no deputado Rodrigo Cunha (PSDB). O segundo voto ao Senado vai para Benedito de Lira (PP).

Mas, e o Governo? Kelmann Vieira e Marcelo Palmeira nunca esconderam o interesse pela Prefeitura de Maceió. Mas, querem garantias de Rui porque sabem que disputar, a esta altura, a vaga praticamente certa de Renan Filho ao Governo, é uma derrota quase anunciada.

Quase anunciada porque a eleição para Kelmann e Marcelo não termina em 2018, mas somente em 2020.

O presidente da Câmara e o vice-prefeito querem o seguinte: a palavra empenhada de Rui (seja quem for o escolhido, que o apoio vire votos em 2020) e; quem for o escolhido, ajude o outro na disputa.

Quem aceita?

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