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Quem protege a “fuga” do ex-prefeito Toninho Lins?

Cena bastante comum na Associação dos Municípios de Alagoas (AMA), em dia de reunião com os prefeitos, é a presença de alguns policiais civis junto a alguns destes gestores, escancaradamente fazendo ou segurança particular ou dirigindo o carro de alguns chefes destes chefes do Executivo.

Esta cena também é incrivelmente comum em inaugurações de obras em algumas cidades do interior. Prefeitos de um lado, alguns policiais civis do outro “vigiando” o chefe.

Por que isso existe? Deveria existir?

Há dois meses, Toninho Lins, ex-prefeito de Rio Largo, é considerado foragido pela Justiça alagoana. Tem mandado de prisão em aberto.

Levando em conta o passado de Alagoas quando o assunto é a escancarada proteção a acusados em crimes de destacada importância política, a pergunta é: quem protege a “fuga” do ex-prefeito.

À Jonathas Maresia, o delegado Geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, disse estar empenhado nas buscas de Toninho Lins. Não se duvida das declarações do delegado Geral.

Mas, a prática é, sim, outra coisa.

Em 18 de dezembro de 2012, o TJ decretou a prisão do hoje ex-prefeito de Maragogi, Marcos Madeira.

Quem cumpriria o mandado de prisão? A Polícia Civil.

Em 21 de março de 2013, a defesa de Madeira conseguiu liminar na Justiça para evitar a prisão. E ele continuava “foragido”.

Foram três meses sem ser achado pela PC.

Será coincidência? Será que alguém da PC protege Toninho Lins? Ou não existe nada disso?

Quem protege a “fuga” de Toninho Lins?

Uma resposta

  1. Assim sendo, como confiar nas instituições que não cumprem com o dever de proteger a população, mas se acumpliciam com os foragidos da justiça?

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