Collor: segredo de Justiça não é contrário à liberdade de imprensa

Segundo ele, parte da imprensa brasileira costuma “quebrar as regras mais elementares e republicanas do bom e correto jornalismo” ao transformar “hipóteses em teorias, indícios em fatos ou suspeição em condenação prévia” de maneira prematura

Em declarações dadas no plenário do Senado, o senador Fernando Collor (PTB) negou que o respeito ao segredo de Justiça- nas investigações da CPMI Cachoeira- sejam para liminar ou cercear a liberdade de imprensa

O senador tem defendido o sigilo dos dados e informações recebidos pela CPI do Cachoeira, que estejam protegidos com o segredo de Justiça, garantido pela Constituição

“Sempre defendi a completa e irrestrita liberdade de expressão, pois a ela devemos a restauração, a manutenção e a continuidade de nosso maior bem institucional, a democracia brasileira” – disse.

Segundo ele, parte da imprensa brasileira costuma “quebrar as regras mais elementares e republicanas do bom e correto jornalismo” ao transformar “hipóteses em teorias, indícios em fatos ou suspeição em condenação prévia” de maneira prematura.

Ele lembrou que, quando era presidente da República, embora “investigado por um processo político”, não cometeu “qualquer tipo de cerceamento à liberdade de expressão”.

“Portanto, não será agora, no papel de investigador de uma CPI, que mudarei minha conduta”, disse.

.