Quase quatro meses após a morte do professor universitário Sharlyton Harysson, executado com dois tiros na rodovia AL-130, próximo a Santana do Ipanema, a família ainda não tem explicações sobre o crime. A mãe da vítima, Edna Barbosa, afirma já ter percorrido uma “via-crúcis” em busca de justiça, mas até agora nenhum suspeito foi apontado pela polícia. As informações são da Gazeta de Alagoas.
“Já procuramos o Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gecoc), já fomos à Secretaria de Defesa Social, à Polícia Civil e um dossiê sobre o caso, feito pela Adufal, foi enviado até para Brasília. Já faz mais de cem dias da morte do meu filho, e até hoje não recebemos qualquer explicação”, afirmou Edna Barbosa.
Sharlyton Harysson era professor do curso de Zootecnia da Ufal e, no fim da tarde do dia 7 de janeiro, saiu de Santana do Ipanema para buscar a esposa na casa dos sogros, no município de Olho d’Água das Flores. Por volta de 17h30, o carro em que ele viajava foi alvejado com quatro tiros, nas proximidades do município de Olivença.
A vítima, atingida por dois dos disparos, foi socorrida, mas morreu ainda no sábado.
