Rui Palmeira, João Henrique Caldas e Cícero Almeida mostram ao eleitor de Maceió que, no dia da escolha nas urnas, melhor é ficar em casa, evitando-se o vexame de separar, do trigo, quem é o menos ruim dos candidatos a prefeito de Maceió.
Os ataques nas redes sociais; a falta de profissionais maduros, capazes, nas assessorias; a borra de um discurso de melhoria dos imensos problemas de uma capital na lista dos 50 maiores PIBs do país; os processos na Justiça mostram como quem vive da política nivela o eleitor por baixo, eleitor este que acompanha o noticiário entre lavajatáveis, os doutrinadores de araque e representantes em Brasília dividindo-se entre o umbigo e o ego.
Rui Palmeira, João Henrique Caldas e Cícero Almeida não são candidatos. São personagens. Fazem um humor de baixo calão. Desqualificam quem vai às urnas em outubro, maltratam a inteligência, chamam o povo de idiota.
Melhor saída é que permanecessem em silêncio.
Sorte: a campanha terá 45 curtos dias.
Azar: até lá, Rui, JHC e Almeida serão os protagonistas da nossa ópera bufa, de como a pobreza não está somente na lama da grota do Iraci.
Mas também na mesmice dos nossos três patetas.
