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Por que Rodrigo Cunha não merece liderar a oposição nanica de Arapiraca?

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O deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) vive um dilema: no passado, sua mãe, Ceci, tinha vínculo com Célia Rocha, hoje prefeita de Arapiraca. A dobradinha de ambas garantiu a Alagoas a primeira vaga de uma mulher à Câmara Federal. Horas depois, 16 de dezembro de 1998, ela foi assassinada.

Rodrigo é pressionado, pelos tucanos, a entrar na disputa pela Prefeitura de Arapiraca. Ao blog, negou, diversas vezes, que disputaria o voto contra Célia Rocha.

Mas, o cenário na capital do agreste mudou. Célia Rocha não vai à reeleição. E, sim, o hotentote Ricardo Nezinho (PMDB), autor do projeto Escola Livre, que pune os professores que manifestarem a própria opinião em sala de aula.

Se aceitar entrar no jogo eleitoral arapiraquense, Rodrigo terá o desafio de unir os nanicos de Arapiraca, vulgo oposição.

Uma oposição tão miúda quanto Nezinho.

Em 2014, Rodrigo negou ser escada eleitoral para Pedro Vilela, um apagado parlamentar em Brasília, mas sobrinho do hoje presidente estadual do PSDB, Teotonio Vilela Filho.

Hoje, ele pode se negar a ser escada para a oposição que se diz oposição.

Afinal, o parlamentar mais votado na Assembleia Legislativa foi legitimado pelas urnas- não pelo poder econômico.

A não ser que o tamanho de Rodrigo Cunha seja o da oposição em Arapiraca.

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