Alunos de escola no Rio ficam sem comida por falta de panelas

G1

O abandono de uma escola estadual de Manguinhos, no Subúrbio do Rio, é tanto que, além de faltar água, funcionário e ter salas interditadas, a unidade não tem nem panelas para fazer o almoço e a merenda. Como mostrou o Bom Dia Rio desta quarta-feira (2), alunos e professores do colégio estadual compositor Luiz Carlos Da Vila reclamam das péssimas condições da escola.

Os aparelhos de ar condicionados não funcionam, os ventiladores estão quebrados, falta água, faltam funcionários na portaria da escola, salas estão interditadas, a quadra está sem iluminação (toda fiação foi roubada), falta de uniforme para os alunos, há paredes rachadas, banheiro sem vaso e, nesta segunda (29), as panelas da cozinha foram roubadas e não é possível fazer comida na escola.

A secretaria de estado de Educação informou que a unidade não está abandonada e alegou que há ações repetidas de vandalismo, que causam prejuízos constantes à unidade escolar. De acordo com a diretoria regional, o espaço é limpo e a água é tratada com produtos químicos, no entanto, com as fortes chuvas nos últimos dias, houve acúmulo de água no local.

Alunos da Faetec reclamam de falta de alimentação
Na Faetec de Ricardo de Albuquerque, no Subúrbio do Rio, estudar é quase missão impossível para os alunos. Eles passam o dia inteiro na aula, sem almoço, nem jantar. Segundo os jovens, eles que estão precisando arcar com a despesa de alimentação para conseguir estudar.

Alguns jovens fazem estágio pela manhã e vão direto para a escola no período da tarde sem qualquer alimentação. “Ficamos de 7h da manhã às 18h sem ter o que comer”, criticou uma aluna do curso de enfermagem”.

“Nós encontramos muitas dificuldades, falta de alimentação, não recebemos Riocard, falta de professores, falta de funcionários terceirizados que foram demitidos, além da falta de cozinheiras, que também foram demitidas. Ou seja, houve o fechamento da cozinha e não temos nem os alimentos, nem a cozinheira”, criticou a aluna Ana Clara Gomes, que faz técnico de informática na Escola Técnica Estadual Maria Mercedes Mendes Teixeira.

Segundo a assessoria de comunicação da Faetec, a reclamação dos alunos não procede, pois não há falta de merende, nem de professor na unidade.

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