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UPA não resolve superlotação e maior hospital público de AL vira caixão

Rui e Renan ao lado da secretária de Saúde, Rozângela Wyszomirska, na UPA do Trapiche
Rui e Renan ao lado da secretária de Saúde, Rozângela Wyszomirska, na UPA do Trapiche

Flávio Alberto Acioly, 50 anos, é um dos tantos que se apinham nos corredores do Hospital Geral do Estado na noite desta quinta-feira (25).

Mendiga por atendimento há quatro dias no hospital.

Deveria ser diferente.

Afinal, é o primeiro final de semana de funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche da Barra. Promessa do governador Renan Filho (PMDB) e do prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB): a UPA desafogaria o maior hospital público de Alagoas.

Quem garantiria o milagre era uma organização social chamada Isac, sediada em Brasília.

Milagres não existem.

Flávio sofreu acidente de moto. Entrou na segunda-feira (22) na ala vermelha do HGE.

Nesta quinta-feira (25), conseguiu a transferência para a ala amarela, um exame de sangue.

E uma autorização para transferência a UTI.

“Mas não tem vaga na UTI”, avisaram os médicos.

UTI
Autorização para transferência do paciente para a UTI

Flávio Alberto Acioly, disse o familiar ao blog, entrou conversando no início da semana.

No relatório para a UTI, está escrito: “Grave estado geral”

Nesta sexta, não responde mais aos chamados.

O primeiro fim de semana da UPA do Trapiche da Barra borrou a maquiagem das eras Rui e Renan na saúde.

Nada que a propaganda oficial não ajude a retocar.

2 respostas

  1. Não tem omeprazol num hospital desse porte imagine o que mais falta nunca mais na minha vida quero um parente la

  2. No hospital de Rio Largo tá faltando soro, e aqui no pronto atendimento do jacintinho falta tudo, o que é que tá havendo ? O Dr Jorge não deixava isso acontecer, trabalho na saúde a 19 anos nunca vi uma coisa dessa acontecer.

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