Assembleia não tem moral, diz Judson sobre CPI da Pistolagem

A Assembleia Legislativa não tem credibilidade para tocar uma investigação sobre pistolagem, entre outros motivos, porque está “eivada de irregularidades” e não faz o “dever de casa”, apurando outras questões menos complexas.

As colocações foram feitas por um dos próprios integrantes da Casa, o deputado Judson Cabral (PT), ao apresentar argumentos por se colocar contrário à proposta de criação de uma CPI para esse tipo de crime. A ideia partiu do deputado João Henrique Caldas (PT do B). As informações são da Gazeta de Alagoas.

Originalmente, a comissão se debruçaria sobre o caso da suposta existência de um plano para assassinar os deputados Dudu Hollanda (PSD) e Maurício Tavares (PTB). Segundo a ameaça, a trama teria como autor outro integrante da Casa, o hoje suplente Cícero Ferro (PMN), motivado pela necessidade de ocupar a condição de titular do mandato de deputado.

As colocações foram feitas depois que Caldas reiterou cobrança para que sejam apresentados os deputados que fariam parte da CPI.

Ao apresentar a proposta, obteve 14 assinaturas no requerimento pedindo que fosse criada a comissão. Porém, nenhum partido indicou representantes para integrá-la, como determina o Regimento da Assembleia Legislativa.

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