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70% das cidades em Alagoas têm focos de esquistossomose

Pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) indica que 70% das cidades do Estado têm focos de esquistossomose, em especial as que ficam à beira dos rios Paraíba e Mundaú- atingidas pelas cheias há dois anos.

Em Marechal Deodoro, os pesquisadores encontraram, no leito de um rio, 90 caramujos contaminados. Uma das principais formas de transmissão da doença é tomar banho em local contaminado. Em Santana do Mundaú, os pesquisadores flagraram esgotos sendo despejados no rio Mundaú.

Para o diagnóstico da esquistossomose é importante se conhecer o histórico do paciente, saber se ele esteve presente em áreas consideradas endêmicas da doença, além dos sintomas e do quadro clínico apresentado por este paciente. Para se ter um diagnóstico seguro, pode ser realizado exames de fezes e urina, onde se evidenciam ovos no material em questão, além de biópsia de órgãos, como da mucosa do final do intestino. Hoje em dia, existem exames indiretos que detectam a presença de anticorpos no sangue contra o Schistosoma.

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