Falta de exame psicológico trava julgamento da morte de arquiteto Flavius Lessa

Para o assistente de acusação, o promotor Flávio Gomes, a demora prejudica o processo. "O Estado falhou. Foi um crime covarde, cruel. Flavius foi morto com uma facada no pescoço".

Há um ano, o designer de interiores e arquiteto Flavius Durval Lessa, de 47 anos, foi morto com uma facada no pescoço. Para a polícia, o crime foi cometido pelo modelo Frederico Safadi. Só que o caso está emperrado na Justiça, ainda sem data para julgamento porque aguarda um laudo psicológico no modelo, que está preso.

Flavius Lessa foi morto no própro carro, no dia 4 de março do ano passado, após uma discussão com o modelo. Os dois eram namorados e a polícia concluiu que a motivação do crime foi passional. O modelo está preso e confessou o crime.

Segundo o advogado de defesa, Raimundo Palmeira, foi pedido o exame psicológico para se saber o histórico de Safadi com o uso de drogas. “O pedido foi deferido, mas até hoje não foi feito”, disse Palmeira.

Para o assistente de acusação, o promotor Flávio Gomes, a demora prejudica o processo. “O Estado falhou. Foi um crime covarde, cruel. Flavius foi morto com uma facada no pescoço”.

O exame ainda não tem data para ser feito. Após a avaliação, será marcado o julgamento do caso.

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