Eduardo Campos e a corrida eleitoral de 2014

Uma corrida, cuja largada foi dada com os resultados das eleições municipais do ano passado, começa a definir os candidatos à Presidência da República a mais de um ano das eleições gerais de 2014. No páreo, um nome aparece como quarto colocado nas pesquisas de intenção de voto em todo o país: o do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. Mesmo que sua posição pareça não representar ameaça ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), ou mesmo ao de conquista de poder pelo PSDB – que apresenta o senador Aécio Neves (MG) como pré-candidato -, é contra o socialista que estão as artilharias do Palácio do Planalto.

Para apresentar as semelhanças e diferenças que existem entre os momentos vividos por Eduardo neste ano e em 2005 (que antecedeu as eleições que o elegeram), o Diario de Pernambuco traz, neste domingo, reportagem apresentando vantagens e desvantagens com as quais o governador contará por ser hoje mais conhecido que em 2005 e ter um dos governos estaduais mais bem avaliados do Brasil.

Publicado nas páginas do caderno de Política do jornal, o material mostra, também, que hoje sua pré-candidatura incomoda mais que deveria alguém que tem apenas 6% das intenções de voto. Uma rápida cronologia da campanha de 2006 indica, entretanto, que depois de o socialista ter saído como terceiro colocado, ficado à margem dos ataques dos adversários e sido eleito governador, subestimá-lo vai, no mínimo, de encontro aos ensinamentos do general chinês Sun Tzu em A arte da guerra. “Aquele que não faz planos ou estratégias e menospreza o inimigo, seguramente será capturado pelo oponente”,
diz Tzu.

As informações são do Diário de Pernambuco

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