2017: astrologia prevê conflitos envolvendo forças armadas, abuso de poder e prisão de autoridades

O astrólogo David Rocha fez uma análise completa sobre o ano de 2017, a convite do Jornal do Brasil. De acordo com suas previsões astrológicas, “figuras importantes, ligadas ou não à justiça, podem sofrer ou passar por situações de desobediência ou desrespeito às leis”. Além disso, são previstas rebeliões e desacordos envolvendo forças armadas e “aspectos artísticos da nação”, desencadeados por um crescente descontentamento da população com relação ao Congresso. Ainda segundo suas previsões, vamos nos deparar com “figuras de poder arrogantes”, que possuem ambição desmedida, desrespeitam leis ou abusam de força e poder.

O Sol em progressão entrará também em Áries e se juntará a Marte e Plutão, favorecendo situações como a prisão de pessoas de poder em altos cargos políticos.

Leia abaixo suas considerações:

Seguindo com as indicações de que a maior parte dos ciclos astrológicos sociais estará decrescente nos próximos anos, 2017 trará alguns aspectos importantes e, claro, acontecimentos relacionados a eles.

O ano começará com a oposição entre Júpiter e Urano, e Saturno participante através de um trígono. Isso pode indicar que figuras importantes, ligadas ou não à justiça, podem sofrer ou passar por situações de desobediência ou desrespeito às leis. As pessoas podem, também, se sentir ameaçadas com relação à própria liberdade. Esse contexto pode indicar também novidades tecnológicas e desenvolvimento, mas por tratar-se de um aspecto desarmônico, talvez condições repentinas mudem o rumo de novas descobertas.

Sabemos que o ciclo de Saturno com Júpiter relaciona-se com a Europa, e nesse início de 2017, a Comunidade Europeia começa a se reestruturar da saída da Inglaterra do bloco, através de um balanço de ideias. O trígono de Saturno com Urano pode indicar um crescimento defensivo nas ideias progressistas e novas formas de governo, pode-se pensar em reformulações nas formas tradicionais de governar e novos caminhos econômicos.

As tendências conflituosas se intensificam em fevereiro e março, quando se dá a primeira temporada de eclipses do ano. O primeiro deles (10/2) recai sobre o eixo ascendente-descendente do mapa do Brasil e, em associação com Vênus, Marte, Júpiter e Urano, além das questões citadas acima, pode indicar rebeliões e desacordos, envolvendo forças armadas e aspectos artísticos da nação, desencadeados por um crescente descontentamento da população com relação ao Congresso.

A insatisfação também pode gerar conflitos repentinos e intolerância às leis e à falta de liberdade, já indicados pela oposição entre Júpiter e Urano, e intensificados pelo eclipse de 26/2, que poderá ser visto apenas parcialmente do Brasil. Há indicação também de questões com a comunicação política e transportes. No Rio de Janeiro, esse eclipse ocorre sobre a Lua natal da cidade e faz quadratura com Netuno no ascendente. Esse contexto pode trazer à tona os já conhecidos problemas com recursos marítimos, petróleo, gás, epidemias como a dengue ou escândalos e complôs ocultos.

O ingresso do Sol em Áries ocorrerá simultaneamente à quadratura de Júpiter com Plutão. Isso pode indicar que, durante o ano astrológico, vamos nos deparar com figuras de poder arrogantes, que possuem ambição desmedida, desrespeitam leis ou abusam de força e poder. Há probabilidade também da ocorrência de problemas jurídicos que envolvam bastante dinheiro, como fraudes. Este é um forte aspecto de crise econômica e financeira tanto em âmbitos sociais como pessoais.

Sobre o mapa do Brasil, o Congresso pode impor restrições econômicas à população no decorrer do ano. Talvez, o contexto possa ser mais perceptível em abril, quando o Sol em progressão do país entrará também em Áries e se juntará a Marte e Plutão. Isso poderá reforçar situações que já começamos a ver em 2016 com a prisão de pessoas de poder em altos cargos políticos, como o ex-governador Sérgio Cabral. É possível que essa configuração traga essa circunstância a figuras mais proeminentes ainda no cenário político brasileiro. Curiosamente, a entrada do Sol progredido em Áries ocorrerá às vésperas do aniversário do descobrimento do Brasil, em 22/4.

As superluas de maio e junho também podem indicar acontecimentos que atingem a população como um todo. Conflitos, desentendimentos e debates podem ser percebidos nessas ocasiões, dada a quadratura entre Marte e o Mercúrio do Brasil na primeira lunação, sobre a Lua do Brasil. A oposição de Marte com Saturno, logo depois, é conhecida por abalar estruturas e trazer problemas em edifícios, como explosões ou incêndios. O ciclo lunar seguinte começará por uma lua nova em oposição ao Netuno natal do Brasil, que indica confusões e escândalos repentinos. A superlua cheia seguinte reafirma a oposição entre Marte e Plutão e pode trazer um transtorno violento envolvendo pessoas de poder.

Como vimos, a ligação entre Saturno e Urano mostra o desenvolvimento de ideias progressistas, reforma da tradição política e econômica. Esse aspecto social também é associado aos Estados Unidos e o país poderá observar um favorecimento da sua economia no meio e no final do ano. Por outro lado, há uma sinastria explosiva entre os mapas do atual presidente Donald Trump e o mapa do país. Essa combinação será testada durante a fase de eclipses no mês de agosto. O eclipse percorrerá todo o território americano e será o evento astronômico do ano.

A configuração celeste é também de natureza explosiva, já que o eclipse parcial da lua ocorrerá nas proximidades de Marte. Para o Brasil, Netuno estará passando sobre o Sol natal, que reforça as confusões e escândalos da crise econômica provinda da quadratura entre Júpiter e Plutão, referida acima e que volta se formar durante este mês. O eclipse solar total de 21/8 estará sobre o Marte ascendente natal de Trump, o que indica ações afirmativas de sua parte que podem reverberar em todos os que o rodeiam. Para o Brasil, o eclipse indica movimentação e surpresas nas relações com outros países.  No Rio, a oposição entre Mercúrio e a Lua da cidade mostra a possibilidade de haver problemas na comunicação com a população.

Finalmente, a superlua cheia de dezembro está ligada a Netuno e pode indicar uma questão confusa com alguma figura proeminente no Brasil. Entretanto, o trígono com Júpiter e a entrada de Saturno em Capricórnio podem trazer reestruturação econômica e atenção à saúde para os primeiros meses de 2018.

A maioria de aspectos sociais decrescentes no céu indica momentos de transformação para a humanidade. Em 2017 e 2018 esses aspectos serão trabalhados até a grande mutação de 2020, quando Júpiter e Saturno se encontrarão em Capricórnio, trazendo um novo ciclo, também econômico, para nós.

Fonte: Jornal do Brasil 

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