1a UPA gerida só pelo Governo está parada e vira problema na Justiça

Odilon Rios/ Especial para o EXTRA

O futuro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jacintinho, em Maceió, está no tapetão. Há denúncias de irregularidades que a Procuradoria Geral do Estado tenta debelar.

Um mandado de segurança está na mesa do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tutmés Airan. Nos próximos dias, ele vai decidir se derruba o entendimento da juiza Maria Ester Fontan Cavalcanti Manso. Em 14 de junho, ela acatou recurso da organização social Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Ubaíra S3 Estratégias e Soluções em Saúde para revogar a decisão administrativa que sagrou, como vencedor, o Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão (INSAUDE). Essa organização social foi a escolhida para gerenciar a UPA.

Há meses o Governo tenta desatar o nó. Em 17 de abril do ano passado, o governador Renan Filho (MDB) assinou a ordem de serviço para estruturar o prédio da UPA do Jacintinho. Prometeu que em 4meses ela estaria funcionando. Já se passaram 15. No último 15 de julho, o governador disse que a UPA vai funcionar em outubro. A decisão, porém, é da Justiça.

Ouvido pelo EXTRA, o secretário Estadual de Saúde, Alexandre Ayres, disse que a ação não vai atrapalhar os prazos para a abertura da UPA e a Procuradoria Geral do Estado já tomou as providências perante o TJ. “Estamos no aguardo da publicação desta decisão judicial”, resumiu. Disse ainda: “O cronograma de entrega está mantido e até o final de agosto deste ano a UPA do Jacintinho estará aberta. No final de setembro ou início de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde inaugura a UPA do Tabuleiro”.

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