Desde o início da propaganda eleitoral, 134 representações deram entrada com reclamações sobre algum tipo de abuso cometido por candidatos em sua propaganda eleitoral: de críticas ou acusações feitas no guia em rádio e TV a pichações de muros sem autorização, passando por plotagem (adesivos de carros) de tamanho proibido e até colocação de cavaletes de rua também irregulares, conforme a legislação eleitoral.
Levantamento da Gazeta com base na listagem fornecida pela Comissão de Acompanhamento da Propaganda Eleitoral (Cape) mostra que o número de representações encaminhadas antes e depois de o guia estrear foi praticamente meio a meio: 65 representações com data de autuação anterior a 21 de agosto e 69 com data posterior.
Para o juiz da 54ª Zona Eleitoral (Maceió), Domingos de Araújo Lima Neto, que nas eleições deste ano tem a atribuição de funcionar como o fiscalizador da propaganda, o número de infrações referentes ao horário em rádio e TV ainda seria pequeno.
Segundo ele, é possível atribuir metade das representações – a listagem não discrimina o tipo de violação a que se refere a representação – que deram entrada depois que o guia entrou na programação diária às infrações que os candidatos viram no horário alheio ou às acusações de que se sentiram vítimas no material veiculado em rádio e TV pelo adversário.
“Não quero nem falar, mas a avaliação que fazemos é que há, sim, um clima de tranquilidade”.
As informações são da Gazeta de Alagoas.