Campanha para ajudar bebê de 4 meses com doença rara

A família da pequena Carolina Santos Cavalcante de Oliveira, de apenas 4 meses, procura um doador de medula óssea para a bebê, que mora no bairro da Serraria, em Maceió. Nesta semana, ela recebeu o diagnóstico de Imunodeficiência Combinada Grave (SCID, em inglês), doença rara e genética que se caracteriza pela ausência de linfócitos T e B, o que a deixa totalmente vulnerável a todo tipo de infecção.

Antes do diagnóstico, Carolina já havia passado 18 dias internada em um hospital, mas até receber alta, não teve uma confirmação da patologia pela equipe médica. Segundo os profissionais que examinaram a garota, o transplante de medula óssea, nesse caso, é o único tratamento para a doença e deve ser feito o mais rápido possível. No momento, a menina vem fazendo uso de antibióticos, antifúngicos e imunoglobulinas.

Os pais e o irmão mais velho de Carolina realizaram o exame de Antígenos Leucocitários Humanos (HLA) para que fosse avaliada a compatibilidade da medula óssea, porém o resultado apontou que os três são incompatíveis com ela.

Para quem tiver o interesse em ajudar, primeiramente, deve realizar um exame onde é retirada uma pequena amostra de sangue venoso. O procedimento é feito no Hemoal, próximo ao Hospital Geral do Estado (HGE), no bairro Trapiche da Barra. O nome da criança já está inserido na rede de receptores. As coletas de sangue são realizadas de segunda à sexta, de 7h às 18h, e aos sábados, de 8h às 17h.

O candidato à doação precisa apresentar a carteira de identidade no momento do exame, ter entre 18 e 55 anos e procurar o serviço social do local. Os que já são doadores devem atualizar o cadastro no site da REDOME (redome.inca.gov.br). Caso o voluntário esteja em outro estado, é necessário procurar um hemocentro da sua região. O teste é rápido e gratuito.

Após a coleta, o sangue será analisado por exame de histocompatibilidade, um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.

Quando houver um paciente com possível compatibilidade, ele será consultado para decidir quanto à doação. O voluntário deve passar por outros exames e uma avaliação clínica de saúde. Após estas etapas, ele pode ser considerado apto para realizar a doação de medula óssea.

Fonte: TNH1

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