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Quando o gênio louco de Mácleim orou para a Senhora dos Prazeres

Demorei para conhecer “Nossos Poetas”, de Mácleim. Acho que foi em 2016 quando ganhei este CD dele de presente, com uma assinatura.

Passei uns 2 meses ouvindo e re-ouvindo, no carro. Escrevi sobre ele em 2016 (veja aqui).

As músicas são lindas etc etc mas foi em “Senhora dos Prazeres” que me pergunto como um gênio louco como o de Mácleim conseguiu superar a representação do poema de Ronaldo de Andrade e dar às palavras o tom de um bendito do século 21. Um bendito misturando o batuque do guerreiro, da guitarra, da bateria e ainda o Chau do Pife. Ou seja: tudo para dar errado. Ou se descolar do cantor, do poeta, do contexto e virar isso DAQUI.

Salve Mácleim. Deu ao dia da padroeira algo maior que a repetida procissão, hoje nas ruas.

Salve, salve!

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